domingo, 29 de abril de 2012

Antropologia Sonora [AGDL]

Repetição: 
Ato ou efeito de repetir;
Enunciação das mesmas palavras, das mesmas idéias: evitem-se as repetições desnecessárias;
Reiteração de um ato: a repetição de um gesto;
Lição particular dada a um aluno;
Reprodução de um trecho de música indicada por um sinal próprio na partitura;
Retórica Figura pela qual se repete uma voz ou uma expressão para realçar uma idéia ou pensamento, reiteração;
Arma de repetição, a que pode disparar seguidamente vários tiros;
Relógio de repetição, aquele cujo maquinismo é próprio para repetir as horas; Também se diz, por ironia, das pessoas que se limitam a repetir o que dizem os outros.
Manancial:
Nascente de água; Origem ou fonte abundante; Celeiro inesgotável; Gozo perene e duradouro; Que mana ou corre incessantemente.
Dureza:
Qualidade do que é duro: a dureza do ferro;
Qualidade do que é rude, inóspito: a dureza do inverno;
Qualidade do que é difícil de suportar: a dureza da vida pobre;
Rigor, crueldade: falar com dureza.
Movimento:
Ação de deslocar ou deslocar-se, seu efeito; Mudança pela qual um corpo está sucessivamente presente em diferentes pontos do espaço; Ação, variedade, animação; Agitação, fermentação política; Parte de uma graduação do metrônomo; Denominação de certos agrupamentos políticos; A marcha real ou aparente dos corpos celestes; Variante em certas quantidades: movimento da população; Promoção, transferências, demissões etc., nos corpos civis e militares; Circulação, agitação produzida por uma multidão que se move em diferentes sentidos; Variedade nas linhas de um plano, da elevação e da decoração de um edifício; Movimento uniforme, aquele que se efetua com velocidade invariável, isto é, aquele no qual os espaços iguais são percorridos em tempos iguais; Movimento variado, aquele em que a velocidade varia, ou aquele no qual espaços desiguais são percorridos em tempos iguais, ou vice-versa; Movimento acelerado, aquele que recebe continuamente novos aumentos de velocidade; Movimento uniformemente acelerado, aquele no qual os aumentos de velocidade são iguais em tempos iguais; Movimento retardado, aquele cuja velocidade diminui continuamente; Movimento uniformemente retardado, aquele cuja celeridade diminui proporcionalmente ao tempo.
Variável:
Que pode variar; mutável; Gramática Diz-se de palavra cuja terminação varia conforme sua relação gramatical, ou de palavras suscetíveis de flexão; Matemática e Lógica: termo indeterminado que, numa relação ou função, pode ser substituído por diversos valores ou termos determinados.
Suave:
De uma doçura agradável: perfume, carinho suave; Melodioso: música suave; Que se faz sem esforço; pouco custoso: suaves prestações mensais.
Beleza:
Qualidade do que é belo: a beleza do rosto;
Harmonia, perfeição de formas: mulher de grande beleza.
Mulher bela: casou-se com uma das belezas da terra;
Bondade; Excelência.
Distorção:
Ato de distorcer;
Eletricidade; Deformação de um campo elétrico ou magnético;
Radiotécnica; Falta de fidelidade na reprodução dos sons;
Televisão; Deformação de imagens.

Documento Especial - Funk, Brasil (1991)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Somewhere - "Um Lugar Qualquer " (2010)


01. Phoenix - Love Like a Sunset Part I
02. Foo Fighters - My Hero
03. The Police - So Lonely
04. Amerie ft. Eve - One Thing
05. T.Rex - 20th Century Boy
06. Gwen Stefani - Cool
07. Kiss - Love Theme
08. The Strokes - I’ll Try Anything Once
09. Sebastian Tellier - Look
10. Bryan Ferry - Smoke Gets In Your Eyes
11. Phoenix - Love Like A Sunset Part II

Trilha sonora (download):

Revista Paulo Freire - nº 3 e 7





Download (rodapé da página): http://www.sintese.org.br/

domingo, 22 de abril de 2012

Por uma questão de sobrevivência intelectual [AGDL]

Pecadinhos

Composição: Ceumar

Cordeiro de Deus que tirai os pecados do mundo
Tende piedade dos pecadinhos
Que de tão pequenininhos não fazem mal a ninguém
Perdoai nossas faltas
Quando falta o carinho
Quando flores nos faltam
Quando sobram espinhos
Eu que vivo na flauta
Vivo tão pianinho
Vou virar astronauta
Pra aprender o caminho

Moreno + 2 – “Máquina de Escrever Música” (2001)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Miséria

Composição: Arnaldo Antunes, Sérgio Brito e Paulo Miklos

Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Índio, mulato, preto, branco
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Filhos, amigos, amantes, parentes
Riquezas são diferentes
Ninguém sabe falar esperanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Todos sabem usar os dentes
Riquezas são diferentes

Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
A morte não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Fracos, doentes, aflitos, carentes
Riquezas são diferentes
O sol não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Cores, raças, castas, crenças
Riquezas são diferentes

A morte não causa mais espanto
O sol não causa mais espanto
A morte não causa mais espanto
O sol não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Cores, raças, castas, crenças
Riquezas são diferentes
Índio, mulato, preto, branco
Filhos, amigos, amantes, parentes
Fracos, doentes, aflitos, carentes
Cores, raças, castas, crenças

Em qualquer canto miséria
Riquezas são miséria
Em qualquer canto miséria
Riquezas são miséria
Em qualquer canto miséria
Riquezas são miséria
Em qualquer canto miséria
Riquezas são miséria

Tropicália

http://www.mediafire.com/?q7sjmbeanabb0tw
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lapa

I Can't Make You Love Me

Composição: Bon Iver

Turn down the lights;
Turn down the bed.
Turn down these voices
Inside my head.

Lay down with me;
Tell me no lies.
Just hold me close;
Don't patronize.

Don't patronize me.

'Cuz I can't make you love me
If you don't.
You can't make your heart feel
Something it won't.
Here in the dark
In these final hours,
I will lay down my heart
And I'll feel the power;
But you won't.
No, you won't.
'Cuz I can't make you love me
If you don't.

I'll close my eyes,
Then I won't see
The love you don't feel
When you're holding me.

Morning will come,
And I'll do what's right;
Just give me till then
To give up this fight.

And I will give up this fight.

domingo, 1 de abril de 2012

Shoegaze [AGDL]

Shoegaze, Shoegazing ou Shoegazer como também é chamado, é uma definição para a Estética de um estilo de Rock Alternativo que "surgiu" no sul da Inglaterra no final dos anos 80. Foi o jornal "New Musical Express" e a revista "Melody Maker" responsáveis por tal definição.
Diz-se que o álbum emblemático, o divisor de águas foi o primeiro da banda My Bloody Valentine - "Isn't it Anything", lançado em 1988 pela Creation Records. Segundo os críticos o mesmo "definiu", ou "inaugurou" essa estética sonoro-artística, embora seja cada vez mais disputada a afirmação de quem a "criou". Hoje ainda há uma sucessão caracterizada pela inclusão de outras vertentes sonoras, tais como: o pop, o eletrônico, o metal, o rock clássico, o noise mostrando a mutabilidade que essa estética  vem sofrendo nessas décadas.
A estética shoegaze faz uso de uma postura cênica onde os artistas “shoegazers” se apresentam de forma descentrada (platéia-público, numa espécie de “kênosis artística”), numa experiência de contato mediático com o público através de uma espécie de “consubstanciação-sonoro-comunitária" (transcendendo a hipnose).  Há um deslocamento da usual compreensão e experiência catártica causada em shows, em espetáculos artísticos (banda-público, relacionada à atitude egocentrada dos típicos "rockstars").
Os artistas nessas performances ficam boa parte do tempo olhando para baixo, devido a utilização, a experimentação de inúmeros pedais; devido a proposta de interiorização – como uma espécie de oração íntima de reverência, de interseção sonora partilhada e vivenciada com o público; também podendo ser compreendida em sentido literal "olhando para os sapatos”, associada a timidez; ou de forma pejorativa, associada a depressão, a apatia, ao descaso.
A sonoridade é repleta de distorção, de psicodelia, cheia de efeitos, reverbs, delays, de guitarras barulhentas, de poderosas camadas sonoras chapadas, onde numa instrumentação, orquestração "tradicional", não seria considerada harmônica, na realidade essa estética é filha do caos "pós-moderno", complementada por vocais joviais contidos, sussurrados, etéreos, necessitando do público uma atenção maior, uma audição mais atenta.
 A sonoridade shoegaze emerge do mais profundo, do mais íntimo, do humano (podendo nessa experiência comunitária causar uma experiência com o Belo), revelando e captando, numa dialética espiritual, sensações subjetivas conectadas com a orientação profunda da platéia (público-platéia) numa consubstancial experiência de alteridade estética.