terça-feira, 27 de março de 2012

A Utopia de Dione

"Muitas vezes nos sentimos crianças desamparadas, pedindo colo, afago, sorrisos e beijos. Desejando ser amada, olhada, ao menos percebida. E nos damos conta de que crescemos, nos tornamos adultos ocupados, não-solícitos, estressados, murados e desconfiados.
A criança se foi, a inocência se foi e muitas vezes o amor também se foi. Mas olhemos agora para nossos filhos, sobrinhos, enteados. Crianças lindas que brincam do amanhecer até o adormecer, se vestem do que querem ser, se imaginam no mundo do jeito que querem.

Não minha gente a criança não terminou!



Não somos seres cristalizados em nossas atitudes e palavras. Somos transformações constantes, e porque não, entre um despertar de mais um dia e outro dia, possamos dar lugar a esta criança que ainda abriga dentro de nós o melhor de nós mesmos.
Sejamos mais leves, mais sorridentes e menos preocupados. Dormir e acordar com os problemas cotidianos não nos fará viver bem, mas sim vivermos à margem do sol, do mar, das árvores, dos pássaros, do outro e de nós mesmos" .

Dione Prado 

Um comentário:

  1. Fantástico Dione! Devemos deixar falar, brincar, sorrir a criança que não se foi, mas que estar presente, enfurnada, no mais fundo do nosso ser. Essa criança acuada, quer aparecer e agir como pessoas anormais, fora do juízo comum. Mas, sabe conquistar com inocência e amor os corações carregados de amarguras e muitas das vezes eivados. “Não minha gente a criança não terminou!”.

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