quinta-feira, 18 de agosto de 2011

...eu amo mais a mim mesma agora.


Diante de uma crise, ou de uma série de crises multiplicadas, acumuladas, curiosamente é citada uma canção brasileira, cujo nome é “primavera”. Primavera uma estação tão rotineiramente associada a um novo florescer. Nesse caso não.
Passam-se as estações, passam-se meses e a sensação não é muito clara. A “pequena” resume o seu anseio em poucas palavras. Poucas, mas significativas: “beijar”, “socar”, “melhorar” e “piorar”. Essa foi a sensação de seus últimos três meses de relação.
A "primavera dos Los Hermanos” não floresce, nem perfuma, ao contrário soa como um remendo, um tapa-buraco. A canção que era hit nos almoços, não representava nada, ou quase nada para o rapaz, que tardiamente busca conserto. 
Numa espécie de revelação fatal a “pequena” afirma: “quem precisa de conserto sou eu e não você, muito menos nós dois. Eu vou me consertar e vou ser muito melhor do que você foi pra mim nesses meses”. Finaliza dizendo: “eu amo mais a mim mesma agora”. Nem a certeza do amor nem a lembrança do olhar da canção parecem segundo o texto demonstrar esperança. Fix me...

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